O crescimento
da economia e a melhor distribuição de renda no Brasil contribuíram para o
aumento da escolarização de toda a população. Com isso, uma espécie de revolução
cultural vem acontecendo no país e, as pessoas estão cada vez mais preocupadas
em se qualificar a fim de garantir seu lugar no mercado de trabalho e, levar
uma vida mais equilibrada e tranquila. Prova
disso são as transformações que vêm atingindo as classes D e E: estão subindo
de posição e o seu poder financeiro vem aumentando gradativamente. Antes, eram vistas
como as classes mais precárias, marginalizadas e com poucos recursos. Hoje, se destacam
por movimentarem de forma positiva e notável a economia da nação.
Classes D e E ganham cada vez mais espaço no mercado |
Esta revolução
também atinge as profissões. A facilidade de acesso à qualificação dos estudos
fez com que novas ocupações surgissem e diversas outras caminhassem para uma
“quase” extinção, como é o caso da empregada doméstica. Se no passado a maior
parte das mulheres via no trabalho doméstico sua única fonte de renda, no
presente a realidade é outra. Agora, a preocupação está em se aprimorar e ter
uma satisfação pessoal e profissional. Ser independente, feliz na profissão e
financeiramente mais poderosas, são os objetivos da mulher brasileira do século
XXI.
Educação construindo o futuro |
E isso é uma
ótima notícia para o desenvolvimento do Brasil. O país vem se tornando melhor e
mais rico com milhões de mulheres dedicando-se a atividades mais produtivas e
com maior necessidade de estudo. Aquela empregada que dormia no serviço e se
tornava quase uma agregada da família vem sendo substituída por uma mulher mais
qualificada, cheia de objetivos e decidida profissionalmente. Esta transição
pode ser difícil, mas todos deveriam celebrar a mudança com bastante
entusiasmo.
“Eu sempre trabalhei de empregada doméstica.
Mas quero mudar de vida. Voltei a estudar e quero terminar o colegial. Graças a
Deus, minha filha não seguiu o mesmo caminho: com muito esforço, ela esta se
formando em Engenharia este ano. Eu fico muito emocionada com isso.” Eunice
Franco, 53 anos, empregada doméstica.
Mulheres independentes e mais realizadas |
Sendo assim,
esta nova realidade representa um progresso não apenas econômico, mas também
social para o país. Pode ser um pequeno passo diante dos olhos de quem a vê,
mas um grande passo para que as sente! Enfim, funções como a de uma empregada
doméstica ficarão cada vez mais difíceis de serem encontradas. E agora, como viver sem elas?
Post: Talita Salles
Post: Talita Salles
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